A designação
hipermetropia infantil ou na infância é utilizada sempre que o erro refrativo afeta as
crianças.
A primeira consulta oftalmológica deve ter lugar no primeiro ano de
vida, para despiste de erros refrativos, nomeadamente, as anisometropias
evitando, desta forma, possíveis ambliopias.
Estima-se que 10 a 15% das crianças em idade escolar, apresentem
problemas de visão que podem influenciar o comportamento e o desempenho
escolar. Por isto, na hipermetropia infantil é importante que os pais
estejam atentos a eventuais sinais e sintomas relatados pelas crianças.
As crianças que padecem de hipermetropia, podem apresentar cansaço,
sono e desconcentração, em virtude de terem que exercer grande
acomodação, para focagem dos objetos na retina. Por isso, a correção da
hipermetropia deve ser efetuada com a maior celeridade possível.
Quando a
hipermetropia em crianças está presente
apenas num dos olhos, é ainda mais difícil observar alguma alteração,
pois a criança tem um comportamento, absolutamente, normal.
A maioria das crianças não sabe referir quando não vê bem. Acredita que a visão que tem, seja normal, porque nunca viu melhor.
A deteção precoce de problemas de visão nas crianças é fundamental
não só para evitar o comprometimento visual permanente (ambliopia), como
também para evitar problemas não só na aprendizagem como também no
desenvolvimento da criança.
A hipermetropia não corrigida pode originar
estrabismo acomodativo.